QUANTAS VEZES ME APETECE
EM RASGOS DE REBELDIA
FUGIR E ENTÃO ESTREMECE
O MEU PEITO EM OUSADIA
FICO ALHEADA DE TUDO
NO MEU SILÊNCIO DE BÚZIO
E DESÇO FUNDO, BEM FUNDO,
PRA ENCONTRAR MEU REFÚGIO
É UMA ROCHA CAVADA
DECORADA COM CRISTAIS
ENTRO NELA DESLUMBRADA
NÃO QUERO SAIR JAMAIS
AÍ ME PERCO E ME ENCONTRO
ME CRITICO E ME ENALTEÇO
E AS FORÇAS COM QUE ME AFRONTO
SÃO TAMBÉM ELAS MEU BERÇO
PERCORRO ESTE MEU PALÁCIO
VESTIDA DE RENDA E ESPUMA
PREPARO O MEU EPITÁFIO
FEITO DE COISA NENHUMA
NESTE MUNDO IGNOTO E BELO
APENAS EU TENHO ACESSO
SOU CASTELÃ NO CASTELO
QUE É TODO O MEU UNIVERSO
E HÁ FESTINS DE POESIA
NOITE ADENTRO, NUM LIRISMO
ENTRE O CHEIRO A MARESIA
E PEDAÇOS DE EROTISMO
quinta-feira, 18 de março de 2010
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