quinta-feira, 18 de março de 2010

ESPANTO

ESPANTO
O meu corpo

já nada recorda

das insanidades da paixão.

As horas cruéis

à espera do teu beijo

suspensa do som dos teus passos.

O meu chão

já não te suspira

a minha boca

já não te canta...

Só esta tristeza

ainda me espanta.

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