quinta-feira, 22 de julho de 2010

DESPEDIDA

À memória do amigo e poeta COUTO VIANA

Choram por ti todas as palavras
deste meu poema triste.
Partiste.
E só podia ser
como um grande português,
destinado para ti
o dia e o mês.

Partiste,
mas ainda a poesia lavras
na terra fecunda
onde a cultura, o amor e os sonhos
semeaste.
Não morreste, POETA,
apenas nos deixaste.

Tua figura insigne
como esquecê-la?
Diz-nos,
onde poderemos procurar-te,
em que estrela, em que estrela?

10 Junho 2010

1 comentário:

A. João Soares disse...

Querida Amiga,

Um poeta nunca morre. Ouvimo-lo através das suas poesias, através dos anos e dos séculos.

Parabéns pela homenagem
Beijos
João