Que seja valioso o sacrifício
dum povo no limiar do fracasso
que traga a crise algum benefício
e o futuro esteja no encalço
Que seja a crise acto de contrição
dum povo alheado e indiferente
mas não deixe enxovalhar a Nação
dê as mãos,cerre os dentes,siga em frente
Que seja a nossa luta uma victória
escrevendo e honrando a nossa história
num tempo de suor e de peleja
Que seja o trabalho uma bandeira
hasteada orgulhosa à nossa beira
para que um mundo incrédulo a veja
sábado, 16 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
INDIGNAÇÃO-RAIVA
INDIGNAÇÃO - RAIVA
Dinheiro é o que mais ordena
Neste país sofredor
De tão triste que faz pena
Por ser grande devedor
Como chegámos a isto
Perguntamos todos nós
O país está mal visto
Enrodilhado e com nós
Sabemos quem nos levou
Por um caminho maldito
Quem a esperança nos sacou
Deixando o povão aflito
E ainda se pavoneia
Entre os seus pares, o senhor,
Sempre agarrado à ideia
De ser ele o salvador
Oh, figura de opereta
Malabarista malquisto
Com tanto, tanto pateta,
À roda para ser visto
Vendeu-nos a um bom preço
A uma Europa arrogante
Somos agora adereço
De senhores com ar impante
E atrevem-se a dizer
Que somos LIXO, é demais!
Quando o mundo foi crescer
A partir dos nossos cais
Só se querem reciclar
Este país tão antigo
Pra mais valia lhes dar
Beleza, paz, povo amigo
Teremos que ser carneiros
Num mundo de lobos feito?
Teremos que ser ordeiros
Só para lhes fazer jeito?
Não podemos aceitar
Que ofendam a Nação
Temos que nos REVOLTAR
Quer eles queiram, quer não
Pois eles sabem quem fomos
Povo guerreiro e audaz
Vamos mostrar-lhes quem somos
E do que o povo é capaz
Todos juntos, de mão dada,
Portugal vamos salvar
Se for preciso “à marrada”
Contra figurões marchar, marchar
Dinheiro é o que mais ordena
Neste país sofredor
De tão triste que faz pena
Por ser grande devedor
Como chegámos a isto
Perguntamos todos nós
O país está mal visto
Enrodilhado e com nós
Sabemos quem nos levou
Por um caminho maldito
Quem a esperança nos sacou
Deixando o povão aflito
E ainda se pavoneia
Entre os seus pares, o senhor,
Sempre agarrado à ideia
De ser ele o salvador
Oh, figura de opereta
Malabarista malquisto
Com tanto, tanto pateta,
À roda para ser visto
Vendeu-nos a um bom preço
A uma Europa arrogante
Somos agora adereço
De senhores com ar impante
E atrevem-se a dizer
Que somos LIXO, é demais!
Quando o mundo foi crescer
A partir dos nossos cais
Só se querem reciclar
Este país tão antigo
Pra mais valia lhes dar
Beleza, paz, povo amigo
Teremos que ser carneiros
Num mundo de lobos feito?
Teremos que ser ordeiros
Só para lhes fazer jeito?
Não podemos aceitar
Que ofendam a Nação
Temos que nos REVOLTAR
Quer eles queiram, quer não
Pois eles sabem quem fomos
Povo guerreiro e audaz
Vamos mostrar-lhes quem somos
E do que o povo é capaz
Todos juntos, de mão dada,
Portugal vamos salvar
Se for preciso “à marrada”
Contra figurões marchar, marchar
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