CONTRA OS “CANHÕES” MARCHAR, MARCHAR
Vamos todos embarcar nas caravelas
Que outrora nos rasgaram o futuro
Sabendo que nos esperam as procelas
Dum caminho longo e muito duro
Ergamos a bandeira da esperança
No mastro mais alto, pra ser vista,
Só assim a vitória se alcança
Só assim o respeito se conquista
Ventos adversos iremos encontrar
Num mar picado por ondas revoltas
Mas juntos empenhados a lutar
Navegaremos sem quaisquer escoltas
Trabalhando cantemos nosso Fado
Enquanto na faina o suor correr
Em prol do nosso Portugal amado
Que não devemos nem queremos perder
Temos ao leme gente destemida
Velas içadas a clamar audácia
E vamos poder levar de vencida
Maus agoiros, desalentos, a falácia
É uma tarefa de gigantes
Que irá mobilizar a nossa gente
Somos um país de navegantes
Somos um país de sangue ardente
Nenhum Adamastor nos mete medo
Quando “engenho e arte” é português
Reside em nós intemporal segredo:
Assombraremos o mundo uma outra vez.
Contra os“TROIKÕES” marchar, marchar.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
OBVIAMENTE. DEMITO-ME
OBVIAMENTE, DEMITO-ME
Sócrates lá apareceu
Com discurso programado
Dizendo o que aconteceu:
“O PS foi tramado”
Pôs algum povo a chorar
Pela sua demissão
Apoiantes a vibrar
Com a dor no coração
Actor perfeito e audaz
No ecrã da televisão
Conseguindo ser capaz
De agarrar a multidão
Tanto tempo de antena
Teve este demissionário
Que parecia ser apenas
O elo prioritário
Falou, falou e suou
Interrompido por palmas
E a mensagem lá deixou
Para suas amantes almas
Qual campanha eleitoral
Gabou-se ainda contente
De deixar em Portugal
O sufoco a tanta gente
Vou fazer as minhas “figas”
Não vá ele ainda surgir
Pela mão de almas amigas
De novo ao povo a mentir
Foi meu alvo preferido
De crítica tão feroz
Que por tempo indefinido
Calarei a minha voz
Tal como ele, demito-me,
Por um tempo ilimitado
E à poesia me dedico
De tom mais suavizado.
Sócrates lá apareceu
Com discurso programado
Dizendo o que aconteceu:
“O PS foi tramado”
Pôs algum povo a chorar
Pela sua demissão
Apoiantes a vibrar
Com a dor no coração
Actor perfeito e audaz
No ecrã da televisão
Conseguindo ser capaz
De agarrar a multidão
Tanto tempo de antena
Teve este demissionário
Que parecia ser apenas
O elo prioritário
Falou, falou e suou
Interrompido por palmas
E a mensagem lá deixou
Para suas amantes almas
Qual campanha eleitoral
Gabou-se ainda contente
De deixar em Portugal
O sufoco a tanta gente
Vou fazer as minhas “figas”
Não vá ele ainda surgir
Pela mão de almas amigas
De novo ao povo a mentir
Foi meu alvo preferido
De crítica tão feroz
Que por tempo indefinido
Calarei a minha voz
Tal como ele, demito-me,
Por um tempo ilimitado
E à poesia me dedico
De tom mais suavizado.
domingo, 1 de maio de 2011
Poetricando
POETRICANDO
COMECEI COLECCIONANDO
TODOS OS DITOS PERVERSOS
QUE FUI PLO TEMPO ANOTANDO
ASSIM EM JEITO DE VERSOS
DEI POR MIM A REPARAR
(TÓNICA ARREPIANTE)
CONSTANTEMENTE A FALAR
DE CERTO TIPO ARROGANTE
ERA SÓCRATES, POIS ENTÃO,
O MEU ALVO PREFERIDO
FIGURA DE ABERRAÇÃO
NUM PORTUGAL ESTARRECIDO
E DELE TANTO ESCREVERA
QUE ATÉ PERDERA A CONTA
POIS SEMPRE ME APETECERA
CONSIDERÁ-LO UMA AFRONTA
E NÃO É QUE ESTATÍSTICAS
O DÃO AINDA A “MEXER”?
NOTÍCIAS ASSAZ FATÍDICAS
QUE ME ESTÃO A ENTONTECER
FAZ-ME LEMBRAR O BONECO
QUE CAI, MAS SE PÕE DE PÉ
SE A NOTÍCIA TIVER ECO
NÃO SAI NEM A PONTAPÉ
OH, POVO ESQUISITO O NOSSO!
GOSTA DE FLAGELAÇÃO
NEM QUIETINHO LÁ NO FOSSO
FAZ ALGO PELA NAÇÃO
NEM HÁ UM RAIO QUE O PARTA
OU CASCA DUMA BANANA
ONDE ESCORREGUE, ESTOU FARTA,
DO SEU SORRISO SACANA
OH POVO DO MEU PAÍS
QUE NÃO ATA NEM DESATA
E NÃO CORTA PELA RAÍZ
A DOENÇA QUE NOS MATA
SE O FUTURO NOS PERTENCE
SE ALGO TEMOS QUE MUDAR
ESTA “GENTE” NÃO CONVENCE
E HÁ QUE PÔ-LA A ANDAR
ESTE PORTUGAL É NOSSO
TEM GENTE CAPAZ PRÓ LEME
EU CÁ LUTO COMO POSSO
PALAVRAS DE QUEM NÃO TEME
E SE O FADO PORTUGUÊS
TIVER ECO EM TODO O MUNDO
“PORTUGAL ERA UMA VEZ”
JAMAIS IRÁ PARA O FUNDO.
COMECEI COLECCIONANDO
TODOS OS DITOS PERVERSOS
QUE FUI PLO TEMPO ANOTANDO
ASSIM EM JEITO DE VERSOS
DEI POR MIM A REPARAR
(TÓNICA ARREPIANTE)
CONSTANTEMENTE A FALAR
DE CERTO TIPO ARROGANTE
ERA SÓCRATES, POIS ENTÃO,
O MEU ALVO PREFERIDO
FIGURA DE ABERRAÇÃO
NUM PORTUGAL ESTARRECIDO
E DELE TANTO ESCREVERA
QUE ATÉ PERDERA A CONTA
POIS SEMPRE ME APETECERA
CONSIDERÁ-LO UMA AFRONTA
E NÃO É QUE ESTATÍSTICAS
O DÃO AINDA A “MEXER”?
NOTÍCIAS ASSAZ FATÍDICAS
QUE ME ESTÃO A ENTONTECER
FAZ-ME LEMBRAR O BONECO
QUE CAI, MAS SE PÕE DE PÉ
SE A NOTÍCIA TIVER ECO
NÃO SAI NEM A PONTAPÉ
OH, POVO ESQUISITO O NOSSO!
GOSTA DE FLAGELAÇÃO
NEM QUIETINHO LÁ NO FOSSO
FAZ ALGO PELA NAÇÃO
NEM HÁ UM RAIO QUE O PARTA
OU CASCA DUMA BANANA
ONDE ESCORREGUE, ESTOU FARTA,
DO SEU SORRISO SACANA
OH POVO DO MEU PAÍS
QUE NÃO ATA NEM DESATA
E NÃO CORTA PELA RAÍZ
A DOENÇA QUE NOS MATA
SE O FUTURO NOS PERTENCE
SE ALGO TEMOS QUE MUDAR
ESTA “GENTE” NÃO CONVENCE
E HÁ QUE PÔ-LA A ANDAR
ESTE PORTUGAL É NOSSO
TEM GENTE CAPAZ PRÓ LEME
EU CÁ LUTO COMO POSSO
PALAVRAS DE QUEM NÃO TEME
E SE O FADO PORTUGUÊS
TIVER ECO EM TODO O MUNDO
“PORTUGAL ERA UMA VEZ”
JAMAIS IRÁ PARA O FUNDO.
sábado, 16 de abril de 2011
QUE SEJA...
Que seja valioso o sacrifício
dum povo no limiar do fracasso
que traga a crise algum benefício
e o futuro esteja no encalço
Que seja a crise acto de contrição
dum povo alheado e indiferente
mas não deixe enxovalhar a Nação
dê as mãos,cerre os dentes,siga em frente
Que seja a nossa luta uma victória
escrevendo e honrando a nossa história
num tempo de suor e de peleja
Que seja o trabalho uma bandeira
hasteada orgulhosa à nossa beira
para que um mundo incrédulo a veja
dum povo no limiar do fracasso
que traga a crise algum benefício
e o futuro esteja no encalço
Que seja a crise acto de contrição
dum povo alheado e indiferente
mas não deixe enxovalhar a Nação
dê as mãos,cerre os dentes,siga em frente
Que seja a nossa luta uma victória
escrevendo e honrando a nossa história
num tempo de suor e de peleja
Que seja o trabalho uma bandeira
hasteada orgulhosa à nossa beira
para que um mundo incrédulo a veja
domingo, 10 de abril de 2011
INDIGNAÇÃO-RAIVA
INDIGNAÇÃO - RAIVA
Dinheiro é o que mais ordena
Neste país sofredor
De tão triste que faz pena
Por ser grande devedor
Como chegámos a isto
Perguntamos todos nós
O país está mal visto
Enrodilhado e com nós
Sabemos quem nos levou
Por um caminho maldito
Quem a esperança nos sacou
Deixando o povão aflito
E ainda se pavoneia
Entre os seus pares, o senhor,
Sempre agarrado à ideia
De ser ele o salvador
Oh, figura de opereta
Malabarista malquisto
Com tanto, tanto pateta,
À roda para ser visto
Vendeu-nos a um bom preço
A uma Europa arrogante
Somos agora adereço
De senhores com ar impante
E atrevem-se a dizer
Que somos LIXO, é demais!
Quando o mundo foi crescer
A partir dos nossos cais
Só se querem reciclar
Este país tão antigo
Pra mais valia lhes dar
Beleza, paz, povo amigo
Teremos que ser carneiros
Num mundo de lobos feito?
Teremos que ser ordeiros
Só para lhes fazer jeito?
Não podemos aceitar
Que ofendam a Nação
Temos que nos REVOLTAR
Quer eles queiram, quer não
Pois eles sabem quem fomos
Povo guerreiro e audaz
Vamos mostrar-lhes quem somos
E do que o povo é capaz
Todos juntos, de mão dada,
Portugal vamos salvar
Se for preciso “à marrada”
Contra figurões marchar, marchar
Dinheiro é o que mais ordena
Neste país sofredor
De tão triste que faz pena
Por ser grande devedor
Como chegámos a isto
Perguntamos todos nós
O país está mal visto
Enrodilhado e com nós
Sabemos quem nos levou
Por um caminho maldito
Quem a esperança nos sacou
Deixando o povão aflito
E ainda se pavoneia
Entre os seus pares, o senhor,
Sempre agarrado à ideia
De ser ele o salvador
Oh, figura de opereta
Malabarista malquisto
Com tanto, tanto pateta,
À roda para ser visto
Vendeu-nos a um bom preço
A uma Europa arrogante
Somos agora adereço
De senhores com ar impante
E atrevem-se a dizer
Que somos LIXO, é demais!
Quando o mundo foi crescer
A partir dos nossos cais
Só se querem reciclar
Este país tão antigo
Pra mais valia lhes dar
Beleza, paz, povo amigo
Teremos que ser carneiros
Num mundo de lobos feito?
Teremos que ser ordeiros
Só para lhes fazer jeito?
Não podemos aceitar
Que ofendam a Nação
Temos que nos REVOLTAR
Quer eles queiram, quer não
Pois eles sabem quem fomos
Povo guerreiro e audaz
Vamos mostrar-lhes quem somos
E do que o povo é capaz
Todos juntos, de mão dada,
Portugal vamos salvar
Se for preciso “à marrada”
Contra figurões marchar, marchar
domingo, 28 de novembro de 2010
"VAMOS FAZER O QUE AINDA NÃO FOI FEITO"
MONOLOGO DO ZÉ POVINHO COM SÓCRATES - música de Pedro Abrunhosa
Sei que me vês
Sou um dos muitos que tu ignoras
Mais um que tu sabes que exploras
Pobre de mim…
A minha revolta não se esconde
Vou procurar-te ainda não sei onde
Vamos fazer o que ainda não foi feito.
Trago-te em mim
Inverno, Primavera, Outono, Verão
Quero livrar-me de ti
E com razão
Vamos fazer o que ainda não foi feito.
E eu
Sou mais um dos que com raiva rebento
Estragas meu mundo e só provocas lamento
Pois temos tanto a reclamar
Sai do Governo
Já foste longe a vida toda
És um estorvo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais
Eu sei que dói
Sei como foi, aguentares tão só por esta rua
Os nomes que te chamam
E tu na tua
Esse teu rosto insolente é o teu jeito
Nunca fizeste o que ainda não foi feito
Sabes quem sou
Aqui estou
Zé Povinho que não alinha
As portas vão fechar-se
E eu na minha
A tua imagem é já uma mancha sem jeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito
REFRÃO
Faz-te à estrada
Deixaste-me uma mão cheia de nada
Somos um todo muito mais que imperfeito
Eu estou inteiro e tu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito
REFRÃO 26/Nov/2010
Sei que me vês
Sou um dos muitos que tu ignoras
Mais um que tu sabes que exploras
Pobre de mim…
A minha revolta não se esconde
Vou procurar-te ainda não sei onde
Vamos fazer o que ainda não foi feito.
Trago-te em mim
Inverno, Primavera, Outono, Verão
Quero livrar-me de ti
E com razão
Vamos fazer o que ainda não foi feito.
E eu
Sou mais um dos que com raiva rebento
Estragas meu mundo e só provocas lamento
Pois temos tanto a reclamar
Sai do Governo
Já foste longe a vida toda
És um estorvo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais
Eu sei que dói
Sei como foi, aguentares tão só por esta rua
Os nomes que te chamam
E tu na tua
Esse teu rosto insolente é o teu jeito
Nunca fizeste o que ainda não foi feito
Sabes quem sou
Aqui estou
Zé Povinho que não alinha
As portas vão fechar-se
E eu na minha
A tua imagem é já uma mancha sem jeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito
REFRÃO
Faz-te à estrada
Deixaste-me uma mão cheia de nada
Somos um todo muito mais que imperfeito
Eu estou inteiro e tu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito
REFRÃO 26/Nov/2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)